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São Paulo

The Coffee Traveler by Ensei Neto

ORIGEM

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Projeto educacional: Cursos e workshops para coffee lovers

Daniel Kondo

O Conhecimento promove o chamado Consumo Consciente, quando as pessoas passam a consumir com base nos valores que atribuem aos produtos. Esses Valores são mescla de elementos não tangíveis, isto é, que são aqueles ligados especificamente com nossa Razão e Sentimento, com outros perceptíveis, que provocam Sensações muito agradáveis. O resultado dessa combinação é o Valor que pode ser dado a alguma coisa ou serviço, maior ou menor dependendo do que foi a experiência.

Depois de consolidar os Cursos Avançados em São Paulo, que realizamos nas completas instalações do CPC – Centro de Preparação de Café do Sindicafé de São Paulo, como oSensorial, que também prepara os alunos para os exames de Q Grader do CQI – Coffee Quality Institute, e o de Ciência da Torra do Café, voltado para o aprimoramento técnico dos Mestres de Torra, estamos iniciando uma nova fase de nosso Projeto Educacional.

A partir de Maio terá início nova série de Workshops e Cursos especialmente desenhados para Consumidores eProfissionais em novos locais.

A primeira série é a dos Workshops denominados Jornada Sensorial, onde pretendemos mostras diferentes perspectivas na degustação de café a partir da cultura local. O primeiro deles será no Ateliê do Grão, em Goiânia, GO, certamente a cafeteria mais high tech da América do Sul. Utilizaremos muitos elementos da gastronomia goiana, ou seja, ingredientes, aromas e sabores do dia a dia das pessoas daquela incrível parte do Cerrado, tornando essa  experiência muito divertida e instigante. A se realizar nos dias 20 e 21 de Maio, tem o total de 5 horas-aula. Apesar de seu modelo mais específico para consumidores apaixonados por café, acredito que profissionais também poderão experimentar algo novo. O Ateliê do Grão fica à Rua 36, 354, Setor Marista, Goiânia, GO, e você pode obter mais informações com o Rodrigo pelo telefone 62-3226-0101 e o email rodrigo@ateliedograo.com.br .

Outra série é a que lançaremos em São Paulo, SP,  denominada Mestres do Preparo do Café.

Veja que nos últimos anos diversas novas formas de preparo de café ganharam os balcões e mesas das cafeterias ao redor do mundo, como os Chemex, Aeropress, Syphon e os novos porta-filtros e filtros da japonesa Hario, além do indispensávelespresso. Os moinhos também vem num processo de evolução tecnológica muito grande, até caso de equipamento incorporando 2 sistemas diferentes de moagem, como o Versalab M3!

Portanto, conhecer e aprender a explorar as possibilidades de cada modo de preparo disponível no mercado torna-se indispensável para que os profissionais, tanto os donos de cafeterias como os baristas, por exemplo, continuem atualizados. A constante evolução do mercado e o maior acesso às informações faz com que consumidores mais exigentes procurem por esses novos serviços.

primeira edição do Mestres do Preparo do Café em São Paulo terá lugar nas modernas instalações da Astória Máquinas nos dias 26 e 27 de Maio, em horário integral, num total de 14 horas-aula.  A Astória Máquinas fica na Rua Oscar Freire, 2172, São Paulo, SP, e para mais informações entre em contato com o Tiago através do 11-3062-8415 e 11-8429-6962 e pelo email tiago@astoriamaquinas.com.br .

E a grande novidade para os “loucos” e apaixonados por café é a Viagem de Conhecimento Café, um Sabor Brasileiro.

Latitudes, sediada em São Paulo, é uma empresa de turismo especializada em Viagens de Conhecimento, com grande experiência em viagens internacionais  para destinos pouco tradicionais e roteiros muito interessantes. Fazer parte da equipe deEspecialistas Latitudes será uma oportunidade diferente para compartilhar experiência com aCultura do Café.  

Nesta viagem iremos acompanhar uma colheita de café numa tradicional fazenda produtora localizada no centro do Estado de São Paulo. Serão 3 dias em imersão no Mundo Café, conhecendo a colheita, secagem, benefício e torra do café. Irei comentar um pouco sobre a história e curiosidades do café no Brasil, além de fazer uma iniciação na arte da degustação. A Fazenda Monte Alto produz café há mais de 100 anos e seu maravilhoso casarão tem boas estórias para contar. Um bom começo para novosCoffee Hunters!

Você pode ter todas as informações sobre esta viagem com a equipe Latitudes através do telefone 11-3045-7740 e email latitudes@latitudes.com.br  e pelo website www.latitudes.com.br .

Green Coffee made in Okinawa, Japan

Daniel Kondo

Tradicionalmente o café é uma cultura típica de países tropicais, na ampla faixa localizado entre os Trópicos de Capricórnio e de Câncer.

No caso das origens mais próximas à linha do Equador, em geral as lavouras situam-se em grandes altitudes, algumas até próximas de incríveis 1.800 m acima do nível do mar.

Durante esta viagem ao Japão, encontrei preciosidades que inicio com este post.

Em Okinawa, grupo de pequenas ilhas no extremo sul do arquipélago japonês, com uma cultura resultante de uma singular mescla de diversas influências, como a chinesa, por exemplo, encontrei o que foi uma das grandes surpresas: uma lavoura de café.

Sim, uma lavoura de café no Japão!

Cultivado sob estufa para evitar danos com os costumeiros tufões, a pequena plantação é obra de um “louco” por café chamado Yagi Seigi san (lê-se “gi” como “gui”), na região de Nanjo, Wakinaguri-shi, não muito distante da capital Naha. O prefixo “shi” equivale a “Prefeitura”, como são divididos os municípios no Japão.

Observe o porte das plantas nesta foto a seguir.

Mesmo sendo uma região Sub-Tropical, pois localiza-se a 26. Latitude Norte, sua distância em relação ao Trópico de Câncer é pequena. Para se ter idéia, posição equivalente no Hemisfério Sul seria a região de Itajaí, em Santa Catarina, cujo clima é muito parecido. Daí, a quantidade de luz durante todo o ano é muito bem distribuida. 

O fato de ter um leve sombreamento fez com que as folhas adquirissem aspecto típico, com dimensões maiores e um proeminente “costelamento” em relação às plantas cultivadas a pleno sol. Observe que as folhas novas têm uma coloração tendendo para o marron, que entre os pesquisadores é chamada de “ponta roxa”, lembrando linhagens da variedade Mundo Novo.

Pelo fato de estarmos no Hemisfério Norte, as estações são defasadas de 6 meses, ou seja, enquanto que no Brasil é o meio da primavera, em Okinawa, tomando-se por exemplo, é meados do outono. Assim, é o momento em que os frutos já estão em sua fase final de maturação.

Observe, nesta foto, que os frutos já estão começando a entrar em sua fase de amadurecimento.

Com pouco mais de 200 plantas nesta estufa,Yagi san produz em média algo como 4 sacas de 60 kg por ano, que ele colhe com seus filhos e esposa, seca e depois vende para algumas lojas da região. 

Infelizmente, não pude adquirir nem um grãozinho da safra passada para provar e comentar sobre a bebida…

Porém, fica aqui o supreendente registro de uma lavoura de café no Japão!

Akisamiyo! (Esta expressão de espanto típica do dialeto de Okinawa significa “Oh!, Que coisa!”)

Green Coffee made in Okinawa, Japan

Daniel Kondo

Tradicionalmente o café é uma cultura típica de países tropicais, na ampla faixa localizado entre os Trópicos de Capricórnio e de Câncer.

No caso das origens mais próximas à linha do Equador, em geral as lavouras situam-se em grandes altitudes, algumas até próximas de incríveis 1.800 m acima do nível do mar.

81021_Okinawa_cafe4__512_x_384__1.jpg

Durante esta viagem ao Japão, encontrei preciosidades que inicio com este post.

Em Okinawa, grupo de pequenas ilhas no extremo sul do arquipélago japonês, com uma cultura resultante de uma singular mescla de diversas influências, como a chinesa, por exemplo, encontrei o que foi uma das grandes surpresas: uma lavoura de café.

Sim, uma lavoura de café no Japão!

Cultivado sob estufa para evitar danos com os costumeiros tufões, a pequena plantação é obra de um “louco” por café chamado Yagi Seigi san (lê-se “gi” como “gui”), na região de Nanjo, Wakinaguri-shi, não muito distante da capital Naha. O prefixo “shi” equivale a “Prefeitura”, como são divididos os municípios no Japão.

Observe o porte das plantas nesta foto a seguir.

Mesmo sendo uma região Sub-Tropical, pois localiza-se a 26. Latitude Norte, sua distância em relação ao Trópico de Câncer é pequena. Para se ter idéia, posição equivalente no Hemisfério Sul seria a região de Itajaí, em Santa Catarina, cujo clima é muito parecido. Daí, a quantidade de luz durante todo o ano é muito bem distribuida. 

O fato de ter um leve sombreamento fez com que as folhas adquirissem aspecto típico, com dimensões maiores e um proeminente “costelamento” em relação às plantas cultivadas a pleno sol. Observe que as folhas novas têm uma coloração tendendo para o marron, que entre os pesquisadores é chamada de “ponta roxa”, lembrando linhagens da variedade Mundo Novo.

Pelo fato de estarmos no Hemisfério Norte, as estações são defasadas de 6 meses, ou seja, enquanto que no Brasil é o meio da primavera, em Okinawa, tomando-se por exemplo, é meados do outono. Assim, é o momento em que os frutos já estão em sua fase final de maturação.

Observe, nesta foto, que os frutos já estão começando a entrar em sua fase de amadurecimento.

Com pouco mais de 200 plantas nesta estufa,Yagi san produz em média algo como 4 sacas de 60 kg por ano, que ele colhe com seus filhos e esposa, seca e depois vende para algumas lojas da região. 

Infelizmente, não pude adquirir nem um grãozinho da safra passada para provar e comentar sobre a bebida…

Porém, fica aqui o supreendente registro de uma lavoura de café no Japão!

Akisamiyo! (Esta expressão de espanto típica do dialeto de Okinawa significa “Oh!, Que coisa!”)