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São Paulo

The Coffee Traveler by Ensei Neto

EVENTOS

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O Café: Um livro para coffee lovers

Thiago Sousa

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Dia 25 de Janeiro de 2014, Museu do Café de Santos, no charmoso prédio da Rua XV de Novembro no Centro da cidade de Santos.

Lançamento do livro O CAFÉ, de Cristina Ruiz.

Voltado para o leitor iniciante no Maravilhoso Mundo do Café e, também, para aqueles que são Coffee Lovers, o livro conta a saga do Grão que Uniu o Mundo através da Xícara, desde os primórdios no Oriente Médio e Leste Africano, passando pelas primeiras cafeterias européias, até as regiões produtoras dos dias de hoje.

Origens Brasileiras? Tem, sim senhor…

Métodos e Serviços de Café? Todos, inclusive sobre os mais recentemente incorporados no dia a dia das cafeterias e no uso doméstico…

Como o café é produzido nos diferentes países?

Quais formas de secagem das sementes são empregadas pelos cafeicultores? Estas e muitas outras respostas podem ser encontradas neste livro, que não pretende ser um compêndio, mas uma porta de entrada para se conhecer mais sobre o Café através de um projeto gráfico muito bonito!

Receitas de fácil execução? Faça sua escolha!

Algumas fotos são minhas, mas não pude deixar de aceitar o delicioso convite para escrever o Prefácio e um pequeno capítulo sobre a Torra do Café.

Aos que forem ao Lançamento, prometo um café bem bacana!

08 de Março de 2011: Feliz Dia, Mulheres!

Thiago Sousa

Na viagem que fiz ao Yemen em Dezembro último, visitei diversas origens produtoras e, também, tive a oportunidade de conhecer e conversar bastante com os cafeicultores yemenis. Historicamente, países onde a religião islâmica prevalece, existe, também, um rígido sistema patriarcal.

No entanto, tive algumas experiências surpreendentes dentro desse contexto. Apesar de todas as mulheres usarem tradicionais trajes escuros cobrindo todo o corpo, a partir de sua educação um pouco mais ou menos liberal algumas chegam a descobrir todo o rosto, enquanto que boa parte delas ainda se cobre integralmente. Sinceramente, era no mínimo aflitivo conversar com uma pessoa sem poder olhar para os seus olhos, como se uma parede houvesse entre nós!

Vivenciei essa situação com algumas mulheres que, inclusive, tiveramexcelente educação universitária no exterior, em geral em famosas e reconhecidas escolas na Inglaterra.

Ao visitar Talook, a grande surpresa: a produção de café daquela região é coordenada pelaAssociação das Mulheres Cafeicultoras de Talook (pasmem!!!), onde mais de 120 mulheres desenvolvem impressionante trabalho associativo. Todos os serviços “leves e limpos”, como aqueles que envolvem colheita, secagem e torra de café, além do plano geral de trabalho, são efetivamente conduzidos pelas mulheres. Aos homens ficam as tarefas “sujas e pesadas” como o preparo das pedregosas terras e adubação. Gradioso exemplo de que a divisão de tarefas pode ser incrivelmente bom!

Aqui no Brasil não é diferente.

Apenas para ficar no Mundo Café, é grande o número de mulheres à frente de sítios e fazendas, cafeicultoras que  tem excepcional cuidado na produção de lotes de café que ganham reconhecimento no mercado pela sua alta qualidade. A sensibilidade feminina e o instintivo senso de organização (certamente você já viu mulheres multitarefas cozinhando, cuidando das crianças e falando com alguém ao telefone e, no final, tudo dá certo!!!) fazem parte do que chamo de Vantagem Competitiva Feminina.

Em todos os segmentos a presença feminina é cada vez mais notável. Sejam como Caçadoras de Café, Juízas Degustadoras, Mestras de Torra e Baristas ou Promotoras de Vendas, Vendedoras, Jornalistas e Escritoras.

E como vendedoras, são imbatíveis!

Elas tem a capacidade de lidarem bem com homens e mulheres. Entre elas, num clima de “Clube da Luluzinha”, tudo se ajeita e surgem as alianças. Entre os homens…. bem, entre os homens a vantagem competitiva é mais flagrante ainda. Os homens sempre ouvem os Cantos das Sereias, quase que sem exceção. E cedem.

Por isso é que neste dia 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, os homens assumem que tem sempre a última palavra: Sim, senhora!

E nos outros 364 dias, que são os Dias das Mulheres, tudo continua sem qualquer mudança…

Sinceramente, temos de reconhecer: não podemos viver sem elas!